O Hashtag Eurovision está hoje nos estúdios da RTP a acompanhar os ensaios da primeira semifinal do Festival da Canção, que acontece este sábado a partir das 21 horas e que pode ser visto em direto na RTP1 e RTP Play. Fica desse lado para descobrires, ao minuto, o que esperar das atuações de logo à noite, onde serão apresentadas as propostas dos 10 primeiros concorrentes a disputar o passaporte para representar Portugal na Eurovisão, em maio.
Ordem de atuação da semifinal 1:
Nena – 'Teorias da Conspiração'
Perpétua – 'Bem Longe Daqui'
MELA – 'Água'
Mila Dores – 'Afia a Língua'
Left – 'Volto a Ti'
Rita Rocha – 'Pontos Finais'
Noble – 'Memory'
João Borsch – 'Pelas Costuras'
Iolanda – 'Grito'
Bispo – 'Casa Portuguesa'
15h30: A gala começa com uma homenagem a Sara Tavares, representante de Portugal no ESC 1994, através de um medley de várias canções da artista de 'Chamar a Música', com a interpretação de Selma Uamusse.
15h43: São transmitidas imagens de apresentação de Sílvia Alberto e Tozé Brito, figuras que fazem parte da história dos 60 anos do Festival da Canção. Posteriormente, a dupla aparece para apresentar a canção número 1.
15h46: Nena - Teorias da Conspiração
Márcia: Nena é a primeira concorrente a atuar, e aparece em palco acompanhada de dois músicos. Um ao piano e outro na guitarra. A cantora surge no centro do palco e a atuação começa com tonalidades azuis. Na parte do refrão observamos um género de 'galáxia' em tons de vermelho e rosa. A nível vocal, bastante segura. Também podemos observar LEDs verticais azuis espalhados pelo palco. Predomina o minimalismo nesta atuação.
João: Esta apresentação começa de forma intimista em palco. Nena está muito segura vocalmente e consegue transmitir toda a emoção que esta canção pede. Temos várias luzes néon azul em palco que completam todos o cenário em tons de escuro. A sua passagem a final poderá ser ser uma incógnita.
15h51: Perpétua – 'Bem Longe Daqui'
15h51: Perpétua – 'Bem Longe Daqui'
Márcia: Os rapazes aparecem vestidos de fato (azul, rosa e verde). Quatro bolas de espelhos espalhadas no chão do palco do Festival da Canção. A Beatriz inicia sozinha e junta-se posteriormente à banda. Nos LEDs predominam cores psicadélicas, uma cidade em movimento e uma bola de espelhos durante o refrão. A energia dos quatro é contagiante, a vocalista interage bastante com os outros elementos da banda. Está super confiante e à vontade.
João: Os Perpétua trazem ao palco do Festival um staging animado e bastante colorido. A intérprete está segura vocalmente e a coreografia é bastante simples. O facto de ser uma canção plena durante os três minutos faz com que não exista um momento WOW. A passagem final será difícil de conseguir.
15h58: MELA - 'Água'
Márcia: Mela aparece vestida de azul e traz consigo quatro bailarinos. Trouxe flores como adereço. Os bailarinos começam cobertos por um género de lenço. A cor azul é a que predomina. Jogo de luzes muito interessante. Nos LEDs, como seria de esperar, temos água. Conforme Mela vai cantando, os bailarinos cobertos fazem movimentos com os lenços. Depois do primeiro refrão temos uma presença junto das flores. Antes da bridge temos movimentos de dança contemporânea e depois os lenços a voltar como se fossem ondas. Temos dois tambores no final que, conforme são tocados, deitam salpicos de água. Atuação e voz seguríssimas. Staging envolvente e extremamente bem executado. A melhor até agora.
João: Mela vem acompanhada de quatro bailarinos que representam o elemento água durante a sua atuação. Vocalmente bastante segura e a apresentar vários elementos cénicos durante toda a atuação. Surpresa da atuação: vamos ter água a sair de tambores. Canção muito aplaudida pela imprensa presente. Finalista quase segura.
15h59: Duas personalidades que fazem parte da história do festival fazem uma nova apresentação de canções entre atuações, desta vez Pedro Granger e Elisa, a vencedora do Festival da Canção em 2020.
16h02: Mila Dores – 'Afia a Língua'
Márcia: O palco aparece em tons de preto e vermelho. A Mila vestida de preto a remeter para o fado. Está sozinha, sem adereços nem bailarinos. O destaque desta atuação centra-se na cantora, com planos de câmara muito aproximados. Mila vai fazendo movimentos com as mãos para acompanhar os tempos da canção. Voz segura.
João: Mila começa a sua atuação sozinha em palco e de forma dramática. Traz um vestido longo em tons de preto. Todos o cenário está em tons escuros. Nada acontece durante toda a atuação, tornando a mesma bastante plena e sem elementos de destaque. Será difícil a sua passagem à final.
16h06: LEFT. – 'Volto a Ti'
Márcia: O adereço principal é grande e confortável: uma cama! Sim. O LEFT aparece a cantar deitado numa cama junto a uma bailarina. Outros adereços podem ser vistos no palco. As luzes predominantes são o azul e o vermelho. Depois de deixar a cama, o artista percorre todo o palco e senta-se junto a uma mesa de xadrez. E a bailarina junta-se a ele para jogar o jogo, enquanto ele canta para ela numa mistura de vulnerabilidade e desespero. Temos alguns passos básicos mas muito eficazes de dança bem na parte final da canção. O LEFT termina a canção de volta ao adereço principal: a cama.
João: Começamos a atuação com vários elementos cénicos. LEFT começa deitado numa cama acompanhado de uma bailarina. Indumentária em tons de branco, que trazem toda uma nostalgia a esta canção. Surpresa: Vamos ter um jogo de xadrez em palco. Canção é bastante plena, mas destacamos todo o staging. A sua passagem à final será uma incógnita.
16h16: Rita Rocha - 'Pontos Finais'
Márcia: Rita começa a atuação a tocar harpa e os restantes músicos estão dentro de quatro quadrados delimitados por luzes no chão. Os LEDs são cinzentos e pretos com uma espécie de lua a aparecer. A meio da música, a cantora junta-se ao guitarrista e depois percorre o palco até ao centro com confiança. Está vestida de preto com uma capa. E vemos finalmente a 'wind machine' a ter uso. Chuva aparece nos LED's na parte final, e Rita termina no centro do palco, de joelhos.
João: Rita começa a sua atuação em tons de escuro e a tocar harpa. Vem acompanhada de quatro elementos da sua banda. É apresentado um staging intimista em tons de verde e preto. Vocalmente bastante segura e a intérprete consegue transmitir todo o dramatismo que está canção pede. Terminamos com máquina de vento e chuva em palco. Outra atuação bastante aplaudida pela imprensa. A sua passagem final poderá também ser uma incógnita.
16h20: Noble – 'Memory'
Márcia: Noble aparece no palco vestido de azul claro. Os focos de luz são a parte mais impactante nesta fase inicial. LED's de quadros aparecem atrás. Não há bailarinos nem adereços. Toda a atenção está virada para o poder vocal do artista. Depois do primeiro refrão temos um plano mais aproximado a andar à sua volta. As cores predominantes são o laranja, branco e preto. Durante o solo de guitarra... nada acontece no palco. Atuação demasiado minimalista para a canção que é.
João: Noble apresenta-se sozinho e palco e com um fato em tons de azul. Um staging simples sem elementos cénicos. Noble apostou num palco em tons de escuro e dourado. Tenho que destacar a forte capacidade vocal do mesmo. No entanto, falta algo durante a atuação para poder prender a atenção do telespectador. Tenho dúvidas de que toda esta atuação seja suficiente para a passagem â final.
16h25: João Borsch - '... Pelas Costuras'
Márcia: O início desta atuação poderá lembrar os fãs mais atentos de Agoney (Benidorm Fest 2022) com diversos microfones a cercar o João. Muita expressividade facial. Muita luz. LED's vermelhos e pretos. A roupa do João é ousada e traz muitos adereços no pescoço. Surpreendentemente estável a nível a vocal. Podia ter explorado mais o solo de guitarra da canção. Temos no entanto um show de luzes muito bem executado. No final da canção, o João volta à plataforma, rodeado de microfones.
João: João Borsch traz ao palco uma canção rock em tons de preto e vermelho. Vem acompanhado de um guitarrista e um baterista que completam a atuação. Vamos ter bastantes microfones em palco. Toda a atuação transmite uma mística gótica. Vocalmente bastante similar à versão estúdio. Carisma é a arma principal do intérprete. Movimento não vai faltar em palco. Finalista seguro.
16h31: iolanda - 'Grito'
Márcia: A Iolanda aparece acompanhada de mais cinco bailarinos, todos vestidos de branco e com uma imagem marcante. Os focos de luzes atribuem desde já um cunho intimista à canção. Os bailarinos dançam junto à Iolanda conforme as marcações da canção. Performance forte e impactante. É difícil para mim escrever. A coreografia está um 10/10. Executada ao mais alto nível daquilo que é a dança contemporânea. A Iolanda está inacreditável a nível vocal e de presença do início ao fim. WINNER ALERT!
João: Iolanda vem acompanhada com cinco bailarinos, todos vestidos de branco. Vamos ter muita renda nesta atuação. Coreografia muito apelativa e bem conseguida. Não vai deixar ninguém indiferente em casa. Vocalmente bastante poderosa e competente. Emoção é aquilo que vamos sentir durante toda a atuação. Canção mais aplaudida da tarde pela imprensa presente. Confesso que fiquei completamente arrepiado. Finalista segura e certamente irá lutar pela vitória.
16h34: Bispo - 'Casa Portuguesa'
Márcia: Bispo aparece sentado a uma mesa, tipicamente de uma verdadeira casa portuguesa. Fardos de palha estão a meio do palco, onde ele se senta para cantar o refrão da canção. Nos LEDs aparecem ilustrações de uma casa. A partir do refrão, duas pessoas entram no palco. Passam a ferro e outra dorme numa poltrona. A performance termina com o cantor de volta à mesa.
João: Temos aqui o palco mais tradicional e português da noite. Temos vários elementos cénicos em palco que representam uma casa tipicamente portuguesa. Podem contar com mesas, cadeiras, sofá e até bailarinas a fazer comida e a passar a ferro. Vocalmente está semelhante à versão estúdio. Mais uma canção bem aplaudida no estúdio. Aposto numa passagem à final.